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domingo, 13 de novembro de 2011

REFLEXÃO SOBRE A SANTIDADE

SANTIDADE

A santidade, como estado, é originalmente a essência de Deus; nos homens, de forma derivada, é uma participação por graça da santidade de Deus. Deus é o muito santo, o três vezes santo. Santa é a humanidade de Jesus Cristo em virtude da união hipostática. Totalmente singular é a santidade da Maria, concebida sem pecado.
Santa é a Igreja, como Corpo místico de Cristo e Esposa do Espírito Santo. Santos são os cristãos em virtude do batismo. Todos estão chamados na Igreja -diz a LG 39- à santidade, conforme escreve o apóstolo: "Esta é a vontade de Deus: que lhes santifiquem» (1 Tes 4,3). Todos os fiéis de qualquer estado ou grau estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. A santidade é única, mas se pratica e se exercita de maneira muito variada segundo o gênero e a condição de vida de cada um.
O primeiro dom e mais necessário para a santidade é a caridade, com a que amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por amor a Deus.
Escutemos esta história para melhor entendermos esse dom tão maravilhoso de Deus para conosco.
Havia um homem que depositava total confiança e amor em seu carro novo, mas não era um carro comum, era o melhor carro do ano, e para ele era especial, passava muito tempo cuidando dele, polindo, alisando, até mais que sua mulher e seus filhos. Certo dia ele havia saído para passear com seu carro e algo surpreendente acontece.... O que será? Ouve-se um grande barulho de metal sendo amassado, o homem para o seu carro novo e olha para a porta de seu carro, e imaginem o que ele viu? Pois é, havia uma marca na lataria do carro, como se alguém houvesse o atingido com uma pedra. E foi, um menino estava um pouco atrás de onde ele havia parado o carro, após ter ouvido o barulho, logo ele imaginou foi o menino quem jogou a pedra no meu carro. E foi até onde o menino estava e o agarrou pelo agasalho, e o sacudiu, sacudiu. O menino já estava quase sem fôlego quando disse para q eu explico, por favor, não me bata. O homem parou e perguntou o porquê dele ter jogado a pedra no carro. O menino diz: já estou aqui a mais de uma hora gritando e chamando todos os que por aqui passam, mas nenhuma pessoa me ouvia, então achei esta pedra e joguei no seu carro para que você parasse e me ajudasse, pois meu irmão caiu de sua cadeira de rodas aqui nesse barranco e eu não consigo retirá-lo de lá, o senhor poderia me ajudar? O homem para por um momento, olha para o rosto do menino e depois olha para o seu carro, tão lindo, onde ele dedicava muitas horas por dia para cuidar e agora estava com uma grande marca de uma pedrada. Ele se volta para o menino e vai até onde o seu irmão estava caído a mais de uma hora. Depois de ter ajudado ao menino ele entra no seu carro e volta para casa, pensando no que havia acontecido, e descobriu que estava fazendo uma coisa muito errada, então decidiu não mais concertar o carro, para que todas as vezes que olhasse para o carro lembrasse que Deus havia jogado uma pedra nele para que pudesse parar e olhar o que estava acontecendo a sua volta. E nós? Precisamos levar algumas pedradas? Para podermos olhar o que está acontecendo ao nosso redor? Pois é meus irmãos seminaristas, esse homem aprendeu dessa forma. É assim o nosso martírio.
O martírio, com o que o discípulo se faz semelhante ao Mestre, e que aceita livremente como ele a morte pela salvação do mundo, é considerado pela Igreja como um dom excepcional e como a prova suprema da caridade: "e se este dom se dá a poucos, convém que todos vivam preparados para confessar a Cristo diante dos homens e a lhe seguir pelo caminho da cruz em meio das perseguições que nunca faltam à Igreja» (LG 42).
A santidade da Igreja se vê favorecida além de forma particular pelos conselhos que propõe o Senhor no evangelho: a virgindade e o celibato, a obediência, a pobreza. Mas o concílio vaticano II nos recorda que todos os fiéis estão convidados a tender à santidade e à perfeição dentro de seu próprio estado, e que têm que esforçar-se em dirigir retamente seus próprios afetos, "não seja que no uso das coisas deste mundo e no apego às riquezas encontrem um obstáculo que os à parte... da busca da perfeita caridade» (LG.42).
Então amados irmãos busquemos como diz o saudoso padre Leo, as coisas do alto. Mas as busquemos sempre e sem esmorecer.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe Maria Santíssima.












Wanderley Washington Albuquerque Cavalcante
1º Ano de Teologia
Seminarista da Diocese de Penedo - AL

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